Ana Clara Rocha Mucci

 

 

 

       O livro "Filosofia da caixa preta" apresenta um análise filosófica sobre um fenômeno muito impactante da contemporaneidade. Nele, é apresentado vários conceitos que mudam a percepção sobre a realidade em que estamos inseridos atualmente. Oque mais me chamou atenção foi a ideia de que os fotógrafos, diferente do que se imagina,  muitas vezes são restringidos e até mesmo dominados pelo aparelho fotográfico, oque abre uma nova dimensão para se pensar sobre a relação da humanidade com as tecnologias e a própria alegoria da caixa preta, que nos instiga a desvendar esses dispositivos, além da maneira inusitada de pensar em conceitos do dia a dia como imagem e aparelho. E no fim, fica o questionamento, como podemos quebrar as barreiras da caixa preta, como os fotógrafos experimentais, em nosso dia-a-dia, para que sejamos cada vez menos dominados pelas máquinas?

 

    Na atualidade, o uso das AI's (inteligências artificiais) é cada vez mais comum, e por isso essas se tornam cada vez mais eficientes no que se propõem. Porém, apesar de todas as vantagens e facilidades que essas plataformas nos proporcionam é preciso se atentar as suas problemáticas. Os produtos desse tipo de ferramenta são muito interessantes, mas elas estimulam uma falta de valorização dos artistas que é preciso se atentar, já que muitas vezes as pessoas optam por criações virtuais já que são mais rápidas e muitas vezes até mesmo mais barata. Tendo em vista isso, as IA's já são capazes de crias músicas, artes e até mesmo recriar vozes, sendo assim, tipos de arte, como a dublagem, estão correndo risco de serem extintas e substituídas. Mas, as obras feitas pela internet tema carência de algo insubstituível que é a subjetividade humana, parte do que há de mais valoroso na arte é a criatividade e o toque de humanidade que nela se inserem e que jamais pode ser reproduzida por...